Com o objeGvo de proteger os remanescentes fitogeográficos brasileiros, foram criadas as Unidades de Conservação (UC). Entretanto, a criação dessas áreas não é suficiente para aGngir o objeGvo de proteção, é necessário que seja realizada a gestão da biodiversidade que consiste no desenvolvimento de programas de pesquisa, monitoramento, fiscalização, visitação pública, informação e educação ambiental (São Paulo, 2010).
A Mata AtlânGca ocupa uma área de aproximadamente 108.018.200ha, que corresponde a cerca de 13% do território nacional (BRASIL, 2019). Apesar de abrigar parcela importante da diversidade biológica brasileira, possuindo inclusive espécies endêmicas, a Mata AtlânGca sofreu com a perda de grande parte de seu território, restando áreas altamente fragmentadas (BRASIL, 2019; MMA, s/d).
No município do Rio de Janeiro, as UC protegem o domínio fitogeográfico Mata AtlânGca, que abrange diversas formações florestais e ecossistemas associados, como resGngas, manguezais e brejos (MMA, s/d). As zonas marinhas e costeiras também são protegidas por UC, sendo encontrados ecossistemas de praias arenosas, dunas, recifes de corais, ilhas e costões rochosos, sendo fundamental o monitoramento de sua biodiversidade.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Cidade (SMAC) por meio da Coordenadoria de Áreas Verdes tem por finalidade planejar, promover, coordenar, fiscalizar, licenciar, executar e fazer executar a políGca pública municipal de meio ambiente, em integração com os demais órgãos do município, sendo de competência da Gerência de Unidades de Conservação Ambiental (GUCA), especificamente, a gestão das Unidades de Conservação municipais.
Desta forma, a Ecolibra foi contratada a fim de obter informações sobre a biodiversidade nas UC sob tutela do município do Rio de Janeiro por meio de uma Avaliação Ecológica Rápida (AER).